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"Pelo que tudo indica não haverá reajuste para servidores públicos neste ano", diz Bolsonaro

Presidente destacou, porém, que reajustes e propostas de reestruturação de carreiras já estão programados para 2023

Por Da Redação
Ás

"Pelo que tudo indica não haverá reajuste para servidores públicos neste ano", diz Bolsonaro

Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

O presidente Jair Bolsonaro (PL) afastou a possibilidade de conceder reajuste salarial a servidores públicos federais neste ano. De acordo com ele, ‘tudo indica não será possível’ assinar o aumento ao funcionalismo. O mandatário destacou, porém, que reajustes e propostas de reestruturação de carreiras já estão programados para 2023.

A declaração foi realizada durante entrevista para o SBT. O governo federal tem tentado, desde o início de 2022, encontrar uma maneira de dar reajuste aos servidores públicos, mas tem esbarrado no aperto das contas públicas.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou, no fim do mês de maio, que poderia ser dado um aumento de 5% para todas as categorias do Executivo Federal. Agora, o Chefe do Executivo indica que nem mesmo essa porcentagem será possível.

"Lamento, pelo que tudo indica não será possível dar nenhum reajuste para os servidores no corrente ano. Mas já está na legislação nossa, a LOA [Lei Orçamentária Anual], etc., de que para o ano que vem teremos reajustes e reestruturações", afirmou o presidente.

O governo anunciou na segunda-feira (6), que desistiu de manter no Orçamento a reserva de R$ 1,74 bilhão para pagar uma parte do reajuste dos servidores do Executivo Federal.

Com isso, o governo reduziu o bloqueio que faria nos orçamentos dos ministério. O valor seria de R$ 8,2 bilhões, mas diminuiu para R$ 6,96 bilhões após a desistência da reserva para o reajuste dos servidores.

O Chefe do Executivo afirmou que  deixará para depois das eleições, marcadas para outubro, a avaliação de possíveis mudanças no teto de gastos públicos, emenda à Constituição aprovada no governo de Michel Temer, que determina que a maior parte das despesas não podem crescer acima da taxa de inflação do ano anterior.

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