Penas do 8/1 foram altas, mas ainda é cedo para se falar em anistia, diz nova presidente do STM
Segundo a ministra, Bolsonaro teria 'usado' Forças Armadas e comprometido a credibilidade da instituição

Foto: Joedson Alves/Agencia Brasil
Eleita presidente do Superior Tribunal Militar (STM), com posse prevista para 12 de março, a ministra Maria Elizabeth Rocha disse em entrevista à CNN que algumas penas de envolvidos nos atos de 8 de janeiro de 2023 foram “muito elevadas” – mas que, ainda assim, “ainda é muito precipitado” se falar em anistia.
Ainda segundo a ministra, as Forças Armadas “foram usadas” pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e isso comprometeu a credibilidade da instituição.
Ela afirmou que Bolsonaro, ao assumir a Presidência da República, não tinha uma base parlamentar de apoio que pudesse indicar para os cargos de alto escalão.
Maria Elizabeth ponderou que, embora Bolsonaro tenha “se valido” das Forças Armadas, alguns militares de fato “se beneficiaram, e muito” do protagonismo que ganharam durante o seu governo.
Nova presidente do STM, Maria Elizabeth Rocha