Perfil de criminoso que propagou fotos de cantores mortos é mantido inativo no Twitter
Perfil foi responsável pelo vazamento das imagens de laudos periciais feitos em Institutos de Medicina Legal (IML)
Foto: Reprodução/Redes Sociais
O perfil do serralheiro Fellipe Alves, 22, permanece ativo no Twitter três dias depois da sua prisão preventiva, na última segunda-feira (17), por espalhar imagens de cantores famosos mortos. A página disseminava arquivos de vídeo envolvendo acidentes trágicos que tinham artistas como vítimas
O perfil, identificado pela coluna Na Mira, foi responsável pelo vazamento das imagens de laudos periciais feitos em Institutos de Medicina Legal (IML). Fellipe chegou a avisar os seguidores que possui fotos dos corpos de Marília Mendonça de Cristiano Araújo. “Também tenho fotos dos Mamonas Assassinas. Entrem em meu grupo no Telegram”, diz o rapaz.
O serralheiro publicou um vídeo com o corpo do cantor Gabriel Diniz, morto em 2019, vítima de um acidente aéreo em Sergipe, boiando em um rio e legendou, em tom de ironia: “Gabriel Diniz nadando”.
A investigação
A investigação apontou que o suspeito compartilhava o conteúdo indiscriminadamente. A operação, batizada de Fenrir – um lobo monstruoso, segundo a mitologia nórdica –, tem o objetivo de reprimir os crimes envolvendo o vazamento desse tipo de imagem na internet.
As imagens foram obtidas de forma clandestina por Fellipe e distribuídas sem censura na internet. No perfil que mantém no Twitter, o criminoso também fazia menção a tragédias envolvendo personalidades famosas ocorridas há décadas. Em uma das publicações, ele prometia distribuir fotos dos corpos dos integrantes da banda Mamonas Assassinas. O grupo foi vítima de um acidente de avião em 2 de março de 1996.