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Perícia da Polícia Federal aponta falsificação em laudo publicado por Pablo Marçal

Documento que associava Guilherme Boulos ao uso de drogas

Por Da Redação
Ás

Atualizado
Perícia da Polícia Federal aponta falsificação em laudo publicado por Pablo Marçal

Foto: Reprodução

A Polícia Federal encontrou indícios de falsificação na assinatura atribuída ao médico José Roberto de Souza em um laudo divulgado por Pablo Marçal (PRTB), que ligava Guilherme Boulos (PSOL) ao uso de cocaína. Segundo relatório, peritos detectaram divergências entre a assinatura constante no documento e os padrões autênticos do médico. A Polícia Federal informou ao portal Terra que não comenta investigações em andamento. 

O relatório pericial indicou a prevalência de diferenças nas formas gráficas e nas características da assinatura, o que levou à conclusão de que os manuscritos não foram produzidos pela mesma pessoa. A análise utilizou a escala de evidências em grafoscopia, alcançando o nível V, que aponta fortemente para a falsificação.

Peritos da Polícia Civil de São Paulo também chegaram à conclusão de que o laudo era falso. Com base nas evidências, a Justiça Eleitoral determinou a abertura de um inquérito policial para investigar o caso. Marçal pode ser acusado de quatro crimes: divulgar fatos inverídicos contra candidatos durante a campanha, difamação, falsificação de documento particular com fins eleitorais, e uso de documento falsificado.

Caso o laudo seja confirmado como falso, Marçal poderá ser cassado, declarado inelegível por oito anos e enfrentar pena de até oito anos de prisão. O advogado Felipe da Costa, especializado em Direito Eleitoral, acrescenta a possibilidade de Marçal ser acusado de abuso de poder econômico pelo uso de documento falso na campanha.

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