'Perseguição', diz Frente Evangélica sobre anulação de isenção fiscal a líderes religiosos
Isenção havia sido concedida durante governo de Jair Bolsonaro, mas foi revogada após recomendação do MPF
Foto: Divulgação/Frente Parlamentar Evangélica
A Frente Parlamentar Evangélica da Câmara dos Deputados reagiu negativamente à suspensão da isenção fiscal à líderes religiosos, anunciada na quarta-feira (17), pelo Governo Lula, através da Secretaria da Receita Federal. A decisão ocorreu após recomendação do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União.
A isenção havia sido concedida ainda durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro. Com isso, a determinação concedia isenção tributária sobre salários de ministros de confissão religiosa, como pastores, por exemplo.
Em nota, a Frente diz que "vê com grande estranheza a decisão do Governo Federal" e que "são decisões como essa que, cada vez mais, afastam a população cristã do governo federal".
Ainda no comunicado, a Frente diz esperar que o Governo repense sua decisão, "pois atacar o segmento cristão como um todo nunca será uma atitude condizente com quem prega pacificação e na prática comete atos de perseguição", finaliza.