Pesquisa aponta Bolsonaro como o favorito para as eleições presidenciais em 2022
Em possível segundo turno, Moro é quem mais se aproxima de Bolsonaro
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Mesmo com a tensão e crise política estabelecida após a pandemia de Covid-19 ter chegado ao Brasil, a saída do ex-ministro Luis Henrique Mandetta, a demissão do ex-ministro Sergio Moro, o inquérito que apura a interferência política na Polícia Federal, além das investigações do Supremo Tribunal Federal (STF) e a prisão de Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), o presidente Jair Bolsonaro segue sendo um fenômeno político, que seria reeleito caso as eleições fossem realizadas hoje, segundo o levantamento realizado pelo Instituto Paraná Pesquisas.
A pesquisa foi realizada entre os dias 18 e 21 de julho, e apontou que Bolsonaro lidera todos os cenários de primeiro turno (porcentuais que vão de 27,5% a 30,7%) e derrotaria seis adversários se houvesse segundo turno pela corrida à presidência: o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o ex-prefeito Fernando Haddad (PT), o ex-governador Ciro Gomes (PDT), o ex-ministro Sergio Moro, o governador paulista João Doria (PSDB) e o apresentador Luciano Huck.
Nas disputas de segundo turno, depois do inelegível Lula, Moro é quem mais se aproxima de Bolsonaro (44,7% contra 35%). Nas de primeiro turno, ele termina em segundo lugar, quando o candidato do PT é Fernando Haddad e em terceiro.
Ainda segundo a mesma pesquisa, 48,1% dos brasileiros desaprovam a sua gestão (eram 51,7% no fim de abril) e 38% consideram ruim ou péssimo o seu trabalho (eram 39,4%). Comparada a um levantamento anterior da Paraná Pesquisas, de três meses atrás, a aprovação oscilou positivamente de 44% para 47,1%, enquanto o contingente que considera seu mandato ótimo ou bom foi de 31,8% para 34,3%. A variação é acima da margem de erro de 2 pontos porcentuais para mais ou para menos.
O levantamento também mostra que os índices de avaliação no Nordeste melhoraram, mas os nordestinos ainda são os brasileiros menos afeitos ao presidente, porém os que desaprovam o governo caíram de 66,1% para 56,8% entre abril e julho e os que aprovam subiram de 30,3% para 39,4%.