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Pesquisa aponta que quase metade das mulheres negras sofreram racismo em seleção de emprego

Segundo estudo da plataforma Infojobs, outras 58,8% dizem ter sofrido preconceito em outras situações no mercado de trabalho

Por Da Redação
Ás

Pesquisa aponta que quase metade das mulheres negras sofreram racismo em seleção de emprego

Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasi

Uma pesquisa da plataforma de empregos Infojobs aponta que quase metade das profissionais negras já sofreram algum tipo de preconceito em entrevistas de emprego por conta da cor da sua pele. Das 301 profissionais autodeclaradas pretas e pardas ouvidas, 49,5% delas afirmam ter sofrido racismo.  

Outras 58,8% dizem ter sofrido preconceito em outras situações no mercado de trabalho. 

"As respostas são alarmantes e colocam em evidência que é fundamental avançarmos no combate aos preconceitos", diz , 

Para a CEO do Infojobs, Ana Paula Prado, é preciso investir mais na capacitação do profissional de RH, além de criar políticas igualitárias que tornem as empresas mais inclusivas. "Só assim, iremos erradicar comportamentos racistas e machistas das organizações", afirma.

Desemprego é maior entre mulheres negras

As mulheres negras e pardas são as mais atingidas pelo desemprego, reflexo do preconceito enfrentado no mercado de trabalho. De acordo com a pesquisa, 71,4% das respondentes não estão empregadas no momento.

E 83%, acredita que, em relação a pessoas brancas, as chances de desenvolvimento profissionais são desiguais para elas. Para 59,1%, a raça interfere antes mesmo de entrar em uma empresa, na hora de conseguir um emprego.

A intersecção entre o racismo e o machismo deixa ainda mais desigual o acesso às oportunidades no mercado de trabalho. Uma pesquisa anterior da Infojobs mostrou que 52,1%  das mulheres foram demitidas no último ano. 

Proporcionalmente a cada grupo, 61,1% das mulheres pretas perderam seus empregos, seguido por 57,1% das mulheres pardas e 47,6% das mulheres brancas.

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