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Pesquisa revela que condição de trabalho interfere no tempo de aleitamento materno

O estudo recolheu dados de 5.166 mães de São Luís, no Maranhão

Por Da Redação
Ás

Pesquisa revela que condição de trabalho interfere no tempo de aleitamento materno

Foto: Pixabay

Uma pesquisa publicada na Revista Cadernos de Saúde Pública na última sexta-feira (5) revelou que mães que executam funções manuais semiespecializadas, como manicure e feirantes, e com jornadas de trabalho de 8 horas ou mais tendem a parar de alimentar os filhos exclusivamente com leite materno até 6 meses após o parto.

Ainda seguindo a pesquisa, entre as mulheres que não têm nenhum tipo de trabalho remunerado, 46% mantiveram a amamentação exclusiva de seus bebês até o quarto mês. Quanto as mães que estão em ocupações manuais semiespecializadas, esse índice caiu para 34%.

O estudo também mostrou que as mães com ocupações em funções de escritório, que trabalhavam 4-5 dias ou 6-7 dias/semana e por 5-7 horas também praticaram menos o aleitamento materno exclusivo até o sexto mês.

O estudo concluiu que muitas mães se encontram no mercado informal e, por isso, não conseguem aproveitar a licença maternidade de 120 dias determinada pela Constituição Federal. Além disso, o mercado exerce pressão nas mulheres para um retorno precoce ao trabalho.

A pesquisa recolheu dados de 5.166 mães de nascidos vivos em 2010 na capital do estado do Maranhão, São Luís.

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