Michel Telles

Pesquisa revela que olheiras são comuns entre brasileiros de 23 anos

Estudo da revista Surgical & Cosmetic Dermatology revela que mulheres detém 78% dos casos

Por Michel Telles
Ás

Pesquisa revela que olheiras são comuns entre brasileiros de 23 anos

Um estudo publicado na revista Surgical & Cosmetic Dermatology (S&CD) — periódico da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), aponta que o surgimento de olheiras é uma queixa comum entre brasileiros de 23 anos, prejudicando a estima pessoal ao longo da vida. Também intitulada “hipercromia periorbital”, as marcas profundas na região dos olhos foram mais observadas em mulheres — 78% dos casos. O estudo “Epidemiological profile of patients with periorbital hyperpigmentation (…)” revela que fatores anatômicos, fisiológicos e genéticos interferem no surgimento das olheiras, a exemplo de heranças familiares ou componente melânico (melanina). Ainda segundo o estudo, as olheiras são potencializadas por condições como sedentarismo, tabagismo e privação de sono. Para disfarçar a hiperpigmentação, os entrevistados afirmaram usar maquiagem corretiva para camuflagem das olheiras (40%), sendo que 43% relataram o uso diário. Especialista em Biomedicina Estética, o revisor da “Revista Brasileira de Estética”, Vinicius Said explica que o aparecimento das olheiras impacta significativamente no aspecto cansado e envelhecido da face. Dividida em dois tipos (vascular e melânica), o biomédico afirma ser necessário uma avaliação criteriosa para identificar a causa, tipologia e possibilidades de tratamento. “A hiperpigmentação periorbital ou ‘olheira’, como muitos conhecem, tende a afetar a autoestima pessoal. Embora tenham origem vascular ou melânica, a maioria dos pacientes possuem derivação mista, causado pela associação dos pigmentos melanina e hemossiderina. A deficiência de Vitamina K, uso de anticoncepcionais, período menstrual, envelhecimento cutâneo fisiológico, exposição solar e gestação contribuem para a piora das olheiras”, elucida. Vinicius afirma que as olheiras de predominância vascular são marcadas pela herança familiar e costumam aparecer na infância ou adolescência. O diagnóstico da modalidade, segundo o biomédico, é feito mediante a tração da pálpebra inferior, devido a transparência dos vasos sob a pele. Com relação as olheiras de etiologia melânica, a ocorrência é maior em pacientes com fototipos elevados (pele escura). Entretanto, a condição pode se manifestar em pacientes com fototipos baixos, a exemplo de idosos, devido a exposição solar excessiva e acumulativa. COMO DISFARÇAR AS OLHEIRAS Auxiliando a população nos cuidados com a pele, o biomédico Vinicius Said, destaca 6 dicas para disfarçar as olheiras. Confira abaixo: Protetor solar “Use o protetor solar para proteger a pele dos raios solares UVA e UVB, com o fator de proteção (FPS) ajustado em no mínimo 30. O paciente também pode usar protetor com cor sem maiores preocupações”, orienta. Maquiagem “O uso de maquiagens é uma das técnicas mais utilizadas para o disfarce das olheiras. Para isso, aposte em um bom corretivo e escolha o tom ideal para o seu tipo de pele” Hidratação “Hidratar a região é de suma importância para melhorar a textura do tecido, pois ajuda na vascularização e auxiliar na produção de colágeno” Água fria “Passe a lavar o rosto com água fria! Isso mesmo, o uso da água morna ou quente é relaxante, mas favorece a dilatação dos poros” Sono regulado “O corpo produz hormônios associados ao estresse quando não há repouso adequado. Isso altera funções vitais e provoca vasoconstrição, ou seja, palidez e cansaço. Dormir menos do que precisamos deixar a pele sem brilho, com aumento de vincos e flacidez, pois o hormônio do crescimento (responsável pelo tônus muscular e pela renovação celular) é liberado em grande quantidade enquanto dormimos. As olheiras também se acentuam, o que faz com que a aparência fique ainda mais abatida” Tratamentos estéticos “Além de disfarçar, o mais importante é tratar e resolver o problema, e para isso é possível aderir aos procedimentos estéticos. Carboxiterapia e intradermoterapia são bons aliados para melhorar a vascularização; peeling químico e laser ajuda no processo de clareamento e o preenchimento com ácido hialurônico ajuda a devolver o volume perdido, resolvendo de vez o problema de profundidade, além de ajudar a hidratar a região”, conclui. Fonte para pautas e entrevistas VINÍCIUS SAID | Biomédico Esteta said.vinicius@yahoo.com.br (71) 3035–1085 e 71 99190-8415 Instagram.com/viniciusaid

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