Pesquisador da Fiocruz-Amazônia diz que hospitais da região estão sem oxigênio
De acordo com profissionais de saúde, a situação é dramática
Foto: G1 AM
De acordo com o pesquisador Jesem Oerellana, da Fiocruz-Amazônia, ele tem recebido vídeos, áudios e relatos telefônicos com informações dramáticas, de pessoas que atuam na linha de frente das unidades de saúde da região. "Estão relatando efusivamente que o oxigênio acabou em instituições como o Hospital Universitário Getúlio Vargas e serviços de pronto atendimento, como o SPA José de Jesus Lins de Albuquerque".
Ainda segundo o especialista, "os hospitais viraram câmaras de asfixia. Os pacientes que conseguirem sobreviver, além de tudo, deve ficar com sequelas cerebrais permanentes."
De acordo com profissionais de saúde do Hospital Getúlio Vargas, a situação é dramática e muitas pessoas ainda vão morrer já nas próximas horas por falta de assistência.
Segundo uma profissional e saúde do hospital, os pacientes estão sendo "ambuzados", ou seja, recebendo oxigenação de forma manual, já que os respiradores estão sem oxigênio.
Ainda segundo ela, cada profissional consegue ambuzar um paciente por no máximo 20 minutos, quando tem que ceder lugar a outro técnico, o que torna a rotina de procedimentos arriscada, insuportável e caótica.