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Brasil

Pesquisador defende monitoramento por satélite para investigar vazamento de óleo

Para especialista, imagens permitem apontar responsável por crime

Por Da Redação, Agência Brasil
Ás

Pesquisador defende monitoramento por satélite para investigar vazamento de óleo

Foto: Marinha do Brasil

Monitoramento por satélites pode contribuir para investigar vazamento de óleo, segundo o pesquisador da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), Humberto Barbosa. Segundo ele, ao analisar imagens de satélites, pesquisadores do laboratório universitário identificaram prováveis áreas contaminadas por supostos vazamentos diferentes do que está sendo investigado. 

As imagens mostram ocorrências de impacto menor do que as registradas com o derramamento de óleo que já atingiu nove estados do Nordeste e parte do Espírito Santo, na região Sudeste.  Segundo o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), até essa quarta-feira (20), já havia contaminado pelo menos 695 áreas de 117 municípios. 

Além disso, Barbosa explicou que pesquisadores do laboratório avaliaram imagens de satélite fornecidas por órgãos e empresas de monitoramento norte-americano e europeus responsáveis por controlar o tráfego marítimo e descartaram o envolvimento de cinco embarcações gregas no último grande vazamento. Ele continuou dizendo que o derrame de óleo não teve origem no navio grego Bouboulina, alvo de uma investigação da Polícia Federal (PF). A embarcação da empresa Delta Tankers foi citada por autoridades brasileiras como responsável pelo crime ambiental. Posteriormente, as empresas responsáveis por outras quatro embarcações gregas foram notificadas a fornecer informações.

Os pesquisadores concluíram que a embarcação responsável pelo derramamento teria que ter passado pelo local onde a mancha de óleo supostamente se espalhou com o sistema de localização desligado. Isto porque as imagens de satélite apontavam a presença, na região, de supostas embarcações não identificadas. 


 

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