Pessoas protestam contra atraso na entrega de imóveis do Minha Casa Minha Vida em Salvador
Ato acontece na Praça Municipal
Foto: Reprodução/TV Bahia
Um grupo de pessoas iniciaram nesta quarta-feira (2), um protesto em frente à prefeitura da capital baiana para cobrar a entrega de imóveis do empreendimento Vivendas do Mar, que faz parte do programa Minha Casa, Minha Vida, localizado no bairro de Paripe, em Salvador. De acordo com os manifestantes, eles fizeram a inscrição em 2009, foram contemplados, mas até esta quarta-feira os imóveis não foram entregues, devido a um impasse entre a Caixa Econômica Federal (CEF), o estado da Bahia e o município. Com isso, são mais de 10 anos à espera da entrega das chaves.
A Secretaria Municipal de Infraestrutura e Obras Públicas (Seinfra) informou, por meio de nota, que o empreendimento Vivendas do Mar possui demanda dividida com o Governo do Estado. Das 500 unidades, 250 foram selecionadas através do cadastro municipal. Ainda segundo a Seinfra, todos os dossiês com a documentação dos beneficiados foram enviados pela prefeitura há mais de um ano, no entanto, a Caixa, responsável pela análise e aprovação dos documentos, modificou as normativas de avaliação e devolveu os dossiês para serem refeitos no final de 2020.
Desde então, a prefeitura tem trabalhado para atender às novas exigências. Além disso, a Seinfra ainda salientou que já houve a aprovação de mais de 50% dos dossiês junto à CEF. Em relação aos empreendimentos Sol Nascente I, II e III, a Seinfra disse que foi realizado um mutirão de cadastro, contudo alguns beneficiários não compareceram. Com isso, o órgão municipal irá convocar, a partir da próxima semana, estes cidadãos para a regularização da documentação. As listas com os nomes, data e horário de atendimento estão disponíveis na internet.
No total, cerca de 500 famílias foram contempladas para morar no condomínio Vivendas do Mar, pelo programa Minha Casa, Minha Vida. O cadastro das famílias foi feito há mais de 10 anos e a obra começou a ser realizada por uma construtora. No entanto, precisou ser paralisada por problemas de documentação e foi retomada por outra construtora em 2018.