Petista que matou amigo por motivação política tem histórico de violência doméstica e roubo
Vítima era apoiador do presidente Jair Bolsonaro e foi morto com oito facadas
Foto: Reprodução
O eletricista petista, Luiz Antônio Ferreira da Silva, de 42 anos, que confessou ter matado um amigo apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL) após uma discussão sobre política na terça-feira (4), tem histórico de violência doméstica e antecedentes criminais por roubo.
O registro de violência foi registrado em 2020, quando uma ex-namorada dele o denunciou por lesão corporal em uma delegacia de Praia Grande, na Baixada Santista, segundo a Polícia Civil.
Entre 2001 e 2005, Luiz Antônio também respondeu a outros dois inquéritos por roubo.
Sobre o homicídio
Luiz Antônio e o amigo estilista, identificado como José Roberto Gomes, de 51 anos, teriam discutido enquanto preparavam o almoço. Eles dividiam residência há pelo menos cinco anos.
Em depoimento, o eletricista disse que a briga começou quando o amigo disse que "todo petista era ladrão". Luiz então respondeu: "você está comendo a comida que o petista comprou". Segundo ele, o homem teria levantado da mesa para atirar uma panela e um rádio na sua direção. Em seguida, o petista teria retirado uma faca das mãos do bolsonarista e a usado para golpeá-lo enquanto estavam em luta corporal.
Segundo o inquérito, havia ao menos oito perfurações visíveis no corpo da vítima, no rosto, costas e pescoço.
A Polícia Civil agora aguarda a conclusão dos laudos periciais para encaminhar o inquérito ao Ministério Público.