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Economia

Petrobras vende combustíveis abaixo das cotações internacionais e eleva importação

O valor da gasolina vendida pela estatal já é 23% menor que no exterior

Por Da Redação
Ás

Petrobras vende combustíveis abaixo das cotações internacionais e eleva importação

Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

Depois de pouco mais de dois meses após anunciar sua nova política de preços para os combustíveis, a Petrobras vende gasolina e diesel no país com valores cerca de 20% abaixo das cotações internacionais. De acordo com a Abicom, associação que reúne importadores de combustíveis, os combustíveis comercializados pela estatal a partir de suas refinarias estão com preços defasados desde meados de maio, quando foi alterado a estratégia comercial da companhia. As informações são do jornal O Globo.

Na quinta-feira (27), o valor da gasolina vendida pela estatal era 23% menor que o preço do combustível no exterior, que segue a cotação internacional do petróleo. No diesel, o movimento é semelhante, com o preço do litro 19% menor. É o maior patamar de defasagem desde outubro do ano passado, quando a estatal segurou reajustes em meio à campanha de reeleição de Jair Bolsonaro. 

Desde a criação da nova política de preços, em maio, a Petrobras já incluiu o preço da gasolina três vezes em suas refinarias, passando de R$ 3,18 para R$ 2,52 por litro, uma queda de 20,75%.

A distância entre os preços da Petrobras no Brasil e os do exterior se amplia com a valorização do petróleo no mundo. O barril tipo Brent, usado como referência internacional e pela Petrobras, subiu de US$ 74,90 para quase US$ 83 desde o início de julho.

A expectativa é que a cotação continue acima dos US$ 80 nos próximos meses, gestão ainda mais as contas da estatal, com o menor risco de recessão nos EUA e estímulos psicológicos na China, um dos maiores importadores da commodity.

Fontes no alto escalão da Petrobras consideram “quase nula” a chance de um aumento estatal de combustíveis agora para acompanhar a alta internacional do petróleo. Os analistas concordam que haveria impacto na captura, cuja desaceleração é um dos principais argumentos do governo para pressionar o Banco Central (BC) a baixar a taxa básica de juros.

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