PF acusa ex-ministro da Justiça por maus-tratos a animais e falsidade ideológica
Depois de ser preso por suposta omissão nos atos de 8 de janeiro, Anderson Torres, foi multado pelo Ibama
Foto: Valter Campanato/Agência Brasil
A Polícia Federal (PF) acusou o ex-ministro da Justiça, Anderson Torres, por posse de animais silvestres, maus-tratos, falsificação de selos e falsidade ideológica.
Depois de ser preso por suposta omissão nos atos de 8 de janeiro, o IBAMA Multou o ex-ministro do governo de Jair Bolsonaro (PL) por manter pássaros em cativeiro dentro da casa dele em Brasília. A mãe de torres também foi indiciada.
A defesa de Anderson Torres, disse entender a PF é incompetente para atuar no caso, e citou um parecer do Ministério Público Federal (MPF) que contestou a competência da Justiça Federal para julgar o tema. Informou ainda que, Torres deseja ser investigado pela esfera competente e, por fim ressaltou que a PF os acusou sem ouvi-los.
Em agosto, o MPF se pronunciou, no bojo de um habeas corpus apresentado pela defesa de Torres, pela competência da Justiça Estadual para conduzir as investigações. O juiz federal Frederico Botelho de Barros Viana negou o trancamento da ação, mas viu a necessidade do encerramento da instrução criminal para se decidir sobre a competência do caso.
"Da mesma forma, quanto à competência Federal ou Estadual, tenho que os elementos constantes nos autos não estão tão claros quanto a transnacionalidade e/ou controle do Ibama (órgão federal), a depender do desenrolar das investigações", alegou.