PF apura se empresários financiaram atos contra a democracia no país
Polícia realiza ação contra oito empresários que teriam discutido golpe de Estado nas redes sociais
Foto: Reprodução/Redes Sociais
A pedido da Polícia Federal (PF), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, autorizou a operação de busca e apreensão contra empresários que, segundo o site Metrópoles, defenderam um golpe de Estado em um grupo de mensagens. A ação visa descobrir se os alvos financiaram atos contra a democracia.
São alvos da operação, deflagrada nesta terça-feira (23), os empresários Afrânio Barreira Filho, do grupo Coco Bambu; Ivan Wrobel, da construtora W3; José Isaac Peres, da Multiplan; José Koury, do Barra World Shopping; Luciano Hang, das lojas Havan; Luiz André Tissot, do grupo Sierra; Marco Aurélio Raymundo (Morongo); das lojas Mormaii e Meyer Joseph Nigri, da Tecnisa.
Em nota, a defesa de Luiz André Tissot afirmou que o grupo Sierra e o empresário “não irão se manifestar sobre o tema”. Já a defesa de Ivan Wrobel, da construtora W3, disse que o empresário “tem um histórico de vida completamente ligado à liberdade”. “Colaboraremos com o que for preciso para demonstrar que as acusações contra ele não condizem com a realidade dos fatos”, acrescentou a defesa.
A assessoria das lojas Havan confirmou a apreensão do celular de Luciano Hang. “Sigo tranquilo, pois estou ao lado da verdade e com a consciência limpa. […] Em minhas mensagens em um grupo fechado de WhatsApp está claro que eu nunca, em momento algum falei sobre golpe ou sobre STF”, afirmou Hang através de sua defesa.
A defesa do empresário Afrânio Barreira Filho confirmou a apreensão de dois celulares do dono do Coco Bambu pela Polícia Federal. Em posicionamento, Barreira Filho afirma que está “absolutamente tranquilo''.