PF confunde corretor imobiliário com traficante durante operação

Equívoco aconteceu na última fase da Lava Jato no RJ

Por Da Redação
Ás

PF confunde corretor imobiliário com traficante durante operação

Foto: Divulgação/ PF

A Polícia Federal (PF) confundiu um corretor de imóveis morto há dois anos, com um traficante de drogas. Tal confusão aconteceu durante a operação Patrón, última fase da Lava Jato do Rio de Janeiro.

Durante a investigação a PF usou dados da lista de contatos telefônicos da empresária Cecy Mendes Gonçalves da Mota, para apontar suspeitas de sua relação com traficantes de drogas. Segundo a PF, tratava-se do narcotraficante Luiz Carlos da Rocha, preso em julho 2017 e já considerado um dos maiores criminosos do país. O engano foi desvendado após ser constatado que o telefone pertencia ao antigo telefone comercial do corretor de imóveis Luiz Milton Leonardo de Almeida, falecido em agosto de 2017 e cujo apelido também era Cabeça Branca.

A confusão em torno do apelido não foi o único equívoco, a PF também errou ao incluir uma foto de três baús cheio de pedras douradas aparentemente de ouro. As barras, segundo a investigação, pertenceriam a Orlando Stedile, que é filho de Cecy, e uma outra pessoa não investigada. O ouro seria um indício que Stedile participaria de um esquema de lavagem de dinheiro. A foto, porém, foi feita em Dubai, nos Emirados Árabes em um ponto turístico.

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