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PF faz buscas contra suspeitos de financiar ônibus para ataques do 8/1

A ação é a 27ª fase da operação Lesa Pátria, criada pela PF para "identificar pessoas que financiaram e fomentaram" os ataques.

Por FolhaPress
Ás

PF faz buscas contra suspeitos de financiar ônibus para ataques do 8/1

Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

A Policia Federal cumpre nesta quinta (23) mandados de busca e apreensão contra suspeitos de financiarem o transporte de ônibus para pessoas que participaram dos ataques aos prédios dos três Poderes no 8 de janeiro de 2023.

A ação é a 27ª fase da operação Lesa Pátria, criada pela PF para "identificar pessoas que financiaram e fomentaram" os ataques.

São cumpridos 18 mandados de busca e apreensão e outros dois para colocar tornozeleira eletrônica em suspeitos de participarem dos ataques.

As ordens foram expedidas pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, e são cumpridas nos estados de Paraná (7), Goiás (1), Mato Grosso (1), São Paulo (7) e Rondônia (2).

"Foi determinada a indisponibilidade de bens, ativos e valores dos investigados. Apura-se que os valores dos danos causados ao patrimônio público possam chegar à cifra de R$ 40 quarenta milhões", diz a PF.

Os investigados pelo 8 de janeiro estão na mira da PF pela suposta prática dos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido.

A operação da PF desta quinta-feira tem origem nas quatro frentes de investigação abertas após os ataques de 8 de janeiro.

Uma delas mira os possíveis autores intelectuais, e é essa frente que apura ações do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Outra tem como objetivo mapear os financiadores e responsáveis pela logística do acampamento e transporte de bolsonaristas para Brasília.

O terceiro foco da investigação PF são os vândalos. Os investigadores buscaram identificar e individualizar a conduta de cada um dos envolvidos na depredação dos prédios da capital federal, que acabaram denunciados pela PGR (Procuradoria-Geral da República).

A quarta linha de apuração avança sobre autoridades omissas durante o 8 de janeiro e que facilitaram a atuação dos golpistas.
 

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