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PF indicia primo de Alcolumbre por tráfico e organização criminosa

Isaac Alcolumbre atiava na fronteira entre Colômbia e Venezuela

Por Da Redação
Ás

PF indicia primo de Alcolumbre por tráfico e organização criminosa

Foto: Reprodução/Facebook

Após concluir uma investigação na superintendência do Amapá, a Polícia Federal (PF) indiciou o ex-deputado estadual Isaac Alcolumbre pelos crimes de tráfico de drogas, associação ao tráfico e organização criminosa. O suspeito em questão é primo do senador Davi Alcolumbre (DEM-AP) e chegou a ser preso em outubro do ano passado.

Segundo as investigações, Isaac está envolvido em uma organização criminosa especializada no tráfico internacional de drogas que tinha entre os fornecedores integrantes da guerrilha que domina a região na fronteira entre Colômbia e Venezuela. O grupo tinha o Amapá como base operacional e atuava na importação e transporte de entorpecentes com o uso de aeronaves. O primo do senador começou a ser investigado após interceptações telefônicas e diligências a campo indicarem um aeródromo de sua propriedade como base dos traficantes na capital amapaense.

Segundo a PF, Issac Alcolumbre "prestou o apoio logístico essencial para a concretização das operações de tráfico internacional de drogas por modal aéreo realizadas pela organização criminosa, fornecendo combustível, manutenção e local para alteração das aeronaves usadas na empreitada criminosa". Em 19 de novembro de 2020, os policiais acompanharam e registraram em fotos e vídeos o pouso do avião com a droga no aeródromo vindo da Venezuela.

As imagens mostram que foi o próprio Isaac quem recebeu os traficantes no local. "Ressalta-se que o aluguel do veículo em questão chamou a atenção da equipe de investigação uma vez que Isaac é proprietário de diversos veículos, mas estava com um veículo alugado justamente quando se encontrou Márcio, Axiel e Alexsander", diz a PF.

Além disso, as imagens coletadas contradizem a versão dada por Isaac à PF. Os três citados pela polícia são apontados como os responsáveis pelo transporte e operacionalização do tráfico. Segundo a PF, os criminosos podem ser ligados às Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).
 

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