PF investiga empresas por fraude em período eleitoral
As companhias são suspeitas de fraude, ocultação de patrimônio e desvio de bens
Foto: André Rodrigues/Gazeta do Povo
Empresas que prestaram serviços em urnas eletrônicas, entre 2004 a 2018, estão sendo investigadas pela Polícia Federal por atuarem com a transmissão de dados e manutenção de urnas eletrônicas.
As instituição estão sendo investigadas de ocultação de patrimônio e desvio de bens por esconderem ativos do grupo Probank, que prestou serviços em ao menos quatro eleições. Há indícios de que equipamentos, funcionários e conhecimento tecnológico tenham sido repassados entre várias empresas, fundadas a partir de 2010 por diretores do grupo e novos sócios.
A Probank teve a falência em 2010, com R$ 500 milhões de dívida para trabalhadores, credores e à Receita Federal.
Das empresas citadas como acusadas, aparece a Transat, suspeita de receber equipamentos desviados da Probank. Outra é a Engetec, cerca de um ano antes do pedido de recuperação judicial da Probank, em 2010, a empresa foi constituída no mesmo endereço. Houve repasse de dinheiro da Probank para a Engetec entre 2009 e 2010 através de contratos de consultoria, mesmo após o pedido de recuperação judicial.