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PF solicita abertura de novo inquérito contra Chiquinho Brazão, por suspeita de desvio de emendas parlamentares

Pedido foi enviado ao ministro Alexandre de Moraes logo após a PF afirmar ter encontrado indícios em desvio de recursos

Por Da Redação
Ás

Atualizado
PF solicita abertura de novo inquérito contra Chiquinho Brazão, por suspeita de desvio de emendas parlamentares

Foto: Agência Câmara

A Polícia Federal (PF) solicitou ao Supremo Tribunal Federal (STF) a abertura de um novo inquérito contra o deputado federal Chiquinho Brazão (União), preso acusado de envolvimento na morte da vereadora Marielle Franco e do seu motorista Anderson Gomes em 2018, no Rio de Janeiro.

O pedido foi enviado ao ministro Alexandre de Moraes logo após a PF afirmar ter encontrado indícios em desvio de recursos de emendas parlamentares para "obtenção de vantagens indevidas" pelo parlamentar em celulares e computadores apreendidos pela PF durante a operação que ele foi preso ao lado de seu irmão, Domingos Brazão, e do ex-delegado de Polícia Civil, Rivaldo Barbosa.

Uma das suspeitas é que parte do dinheiro tenha sido desviada para uma empresa da filha de Robson Calixto Fonseca, que era assessor do irmão de Chiquinho, Domingos Brazão, no Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro.

Conhecido como “Peixe”, ele é apontado como um “homem que atua nos bastidores na defesa dos interesses espúrios da Família Brazão, de modo a angariar, para si, patrimônio potencialmente incompatível com suas fontes de renda lícitas”.

"Ante a eloquência dos indícios de crimes contra a administração pública possivelmente praticados por parlamentares federais no exercício de seus respectivos mandatos, se mostra necessária a autorização de abertura de inquérito para apuração de tais condutas junto a este STF", diz a PF em documento enviado ao magistrado.

Chiquinho foi preso no dia 24 de março, ao lado do irmão, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro Domingos Brazão, e do delegado da Polícia Civil Rivaldo Barbosa. Os três foram denunciados como os autores intelectuais da morte de Marielle e do motorista Anderson Gomes, em 2018.

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