Coronavírus

Pfizer: Conass defende continuidade da vacinação em adolescentes contra a Covid-19

Órgão lamenta decisão do Ministério da Saúde de suspender ciclo vacinal

Por Da Redação
Ás

Pfizer: Conass defende continuidade da vacinação em adolescentes contra a Covid-19

Foto: Divulgação/Governo do Maranhão

O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) emitiram uma nota, nesta quinta-feira (16), reforçando a importância da vacinação contra a Covid-19 em adolescentes. No texto, as organizações lamentam a decisão do Ministério da Saúde de suspender a imunização do público de 12 a 17 anos com a vacina da Pfizer e afirmam que "defendem a continuidade da vacinação para a devida proteção da população jovem, sem desconsiderar a necessidade de priorizar neste momento dentre os adolescentes, aqueles com comorbidade, deficiência permanente e em situação de vulnerabilidade". 

"Ao implementar unilateralmente decisões sem respaldo técnico e científico, coloca-se em risco a principal ação de controle da pandemia. Apesar de a vacinação ter levado a uma significativa redução de casos e óbitos, o Brasil ainda apresenta situação epidemiológica distante do que pode ser considerado como confortável, em razão do surgimento de novas variantes.", diz trecho da nota.

Além disso, os Conselhos reiteram a confiança na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), assim como na Organização Mundial da Saúde (OMS), que autorizaram a vacinação do público-alvo. 

"Conass e Conasems reafirmam sua confiança na Anvisa e nas principais agências sanitárias regulatórias do mundo, que afirmam a segurança e eficiência da vacina Comirnaty, da Pfizer, para crianças com 12 anos de idade ou mais. Também confiamos na Organização Mundial da Saúde (OMS), que recomenda a aplicação desse imunizante após o término da vacinação dos públicos de risco prioritários.", afirmam na nota. 

Mais cedo, a Anvisa informou que mantém a autorização de vacinação com o imunizante Pfizer para adolescentes. A agência investiga suposto caso de reação adversa grave com o imunizante.

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