Política

PGR se manifesta contra liberdade do general Mário Fernandes

Estava preso desde 19 de novembro, o militar entrou com pedido de habeas corpus no último dia 17

Por Da Redação
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Atualizado
PGR se manifesta contra liberdade do general Mário Fernandes

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O procurador-geral da República, Paulo Gonet Branco, se manifestou contra a liberdade do general Mário Fernandes. Preso desde 19 de novembro, o militar entrou com pedido de habeas corpus no último dia 17. A PGR, por outro lado, não viu elementos o bastante para atender a solicitação.

“A situação fática e jurídica que autorizou a decretação da prisão preventiva de Mário Fernandes mantém-se inalterada, não havendo nos autos fato novo capaz de modificar o entendimento já proferido pelo eminente Ministro relator na decisão”, diz parecer publicado nesta terça-feira (24).

Gonet também defende que ‘os pontos trazidos na manifestação da defesa não afastam os elementos que fundamentaram a decretação da prisão preventiva’. O documento diz que ‘ao revés, a prisão decretada está amparada em elementos que traduzem o risco concreto à ordem pública, notadamente ante a apontada posição de grande ascendência do Requerente em relação aos demais investigados’.

Segundo a Polícia Federal, Mário Fernandes, então número 2 da Secretaria-Geral da Presidência no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), foi responsável pelo planejamento do chamado “Punhal Verde e Amarelo”,  ideia para matar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

O general foi preso na operação Contragolpe da Polícia Federal no Rio de Janeiro, local onde ficou preso no início. Em 5 de dezembro, ele foi transferido para Brasília. Está sob a custódia do Comando Militar do Planalto (CMP).

A defesa de Mário Fernandes recusa o envolvimento do militar no plano golpista.  
 

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