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PIB cresceu cerca de 3,5% em 2024, mesmo ano em que foi registrada menor taxa de desemprego no país, projeta FGV

Informação deve ser confirmada na próxima sexta-feira (7), com divulgação de dados do IBGE

Por Da Redação
Ás

PIB cresceu cerca de 3,5% em 2024, mesmo ano em que foi registrada menor taxa de desemprego no país, projeta FGV

Foto: Marcello Casal/Agência Brasil

Projeções do Monitor do Produto Interno Bruto (PIB), divulgadas pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), apontam que a economia brasileira cresceu cerca de 3,5% em 2024. A informação pode ser confirmada na próxima sexta-feira (7), data prevista para divulgação do levantamento oficial do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 

Caso o crescimento do PIB seja confirmado, essa será a maior expansão da economia desde 2021, quando o aumento foi de 4,8%, após a diminuição no ano anterior por conta da pandemia da Covid-19.

A taxa média de desemprego também foi favorável em 2024, representando cerca de 6,6%, sendo a menor taxa desde quando o IBGE começou a calcular o índice, em 2012. O país registrou recorde de pessoas empregadas, com mais de 103,3 milhões de trabalhadores na média do ano, e que juntas ganharam aproximadamente R$ 328,9 bilhões por mês na média anual.

O crescimento do PIB está diretamente associado ao baixo índice de desemprego, pois se a economia cresce, ela gera mais emprego. Paralelamente, as pessoas empregadas ganham mais dinheiro e aumentam os padrões de consumo, o que auxilia na elevação do PIB.

De acordo com o Monitor do PIB, o setor de serviços foi o que apresentou a maior alta, com cerca de 3,9%. Em seguida vem o de indústria, com 3,4%, e agropecuária, que mesmo com queda de 2,5%, ainda teve produção de uma supersafra.

O mercado de trabalho mais movimentado estimula o aumento de salários. O rendimento dos trabalhadores no país cresceu cerca de 3,7% em 2024, chegando a média anual de R$3.225. Com mais colaboradores, a massa de rendimentos também foi acrescida em 6,5%.

Embora o aumento do consumo auxilie nas gerações de emprego, também cria uma preocupação do Banco Central sobre a inflamação. Um maior consumo significa uma maior demanda, e sem uma produção suficiente, os preços podem inflamar cada vez mais.

Em 2024, a inflação oficial do país registrou alta de 4,83% e ficou acima do teto da meta definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). O maior aumento inflacionário foi registrado no preço de alimentos e bebidas, cerca de 7,9%, com a carne e café apresentando resultados expressivos.

Para manter o cenário favorável de geração de empregos e aumento do PIB, visando a diminuição da inflação, a melhor solução é investir no aumento de produção do país, conforme apontado por especialistas.

O ajuste fiscal também é essencial, ao considerar que, em 2024, as contas do setor público apresentaram um déficit primário de R$ 47,6 bilhões.
 

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