PIB do Brasil cresce 4,6% em 2021, mas fica abaixo da média mundial
O país ocupa a 21ª posição de um ranking da Austin Ratings, que considera o ritmo de crescimento de 34 países que apresentaram seus resultados
Foto: Reprodução/Agência Brasil
Após queda em 2020, o PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil fechou 2021 em alta de 4,6%, totalizando R$ 8,7 trilhões, como informou nesta sexta-feira (4) o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Este foi o melhor resultado desde 2010, quando a economia havia registrado um crescimento de 7,5%.
No entanto, o desempenho foi frustrante na comparação ao de outras nações, avalia Alex Agostini, economista-chefe da agência de classificação de risco Austin Rating.
"As expectativas para o PIB do Brasil de 2021 eram bem melhores no início do ano passado. Não é um resultado ruim, já que recupera boa parte do que foi perdido. O problema é que o Brasil mesmo crescendo 4,6%, permanece longe de seus concorrentes diretos", diz Agostini.
Segundo o IBGE, diante do resultado, o país ocupa a 21ª posição de um ranking da Austin Ratings que considera o ritmo de crescimento de 34 países que apresentaram seus resultados. Nesses países, foi verificado um crescimento médio de 5,7% em 2021, acima do desempenho da economia brasileira.
O Peru lidera a lista do PIB de 2021, com crescimento de 13,3%. Outro sul-americano em destaque foi a Colômbia, com alta de 10,7%.
Além deles, também estão topo do ranking a Índia e a China, integrantes ao lado do Brasil do bloco do Brics — acrônimo para Brasil, Rússia, China e Índia. O PIB chinês teve uma elevação de 8,1% no ano passado, ritmo parecido com o da Índia (alta de 8,2%), com base no levantamento.