Piloto e avião de voo que matou Sala não possuíam licença

Um relatório divulgado na última sexta-feira (13) por investigadores apontou que o piloto do avião de pequeno porte que caiu no Canal da Mancha no ano passado, que culminou na morte do jogador de futebol Emiliano Sala, não tinha licença comercial necessária para realização do voo, já que a dele estava vencida há três meses. Além do mais, a aeronave também não estava regularmente licenciada.

"O Sr. David Ibbotson não possuía as qualificações necessárias para pilotar a aeronave quando o acidente ocorreu. Nem o piloto e nem o avião possuíam as licenças e permissões requeridas para a execução de um voo comercial", afirma o estudo.

"Além disso, a aeronave não estava sendo operada de acordo com os padrões de segurança recomendados para operações comerciais", prosseguiu.

Sala, que na época tinha 28 anos, estava indo da França até o país de Gales para se apresentar ao Cardiff City, quando ele e o piloto sumiram dos radares das autoridades no dia 21 de janeiro de 2019. O corpo de Sala foi encontrado um mês depois, enquanto o corpo de Ibbotson nunca foi encontrado.

De acordo com as autoridades, Ibbotson, de 59 anos, provavelmente tentou desviar das nuvens carregadas quando perdeu o controle da aeronave e caiu.