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Política

Pimenta classifica atentado aos Três Poderes como 'mais grave do que no Capitólio’

Para ministro, tentativa de golpe por bolsonaristas foi frustrada

Por Da Redação
Ás

Pimenta classifica atentado aos Três Poderes como 'mais grave do que no Capitólio’

Foto: Agência Brasil

O ministro da Secretaria de Comunicação (Secom) da Presidência da República, Paulo Pimenta, afirmou nesta segunda-feira (9), durante coletiva, que a invasão e depredação das sedes dos Três Poderes da República foram mais graves do que o ocorrido no Capitólio, nos Estados Unidos, há dois anos. No último domingo (8), um grupo de bolsonaristas praticou atos de vandalismo em Brasília. 

“O episódio que ocorreu no Brasil é mais grave do que o que ocorreu no Capitólio. O que nós tivemos lá foi uma tentativa de invasão da sede do Poder Legislativo e aqui nós assistimos à invasão das sedes dos Três Poderes”, disse o ministro.

Na ocasião, Pimenta disse que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) decidiu despachar hoje do Palácio do Planalto. A destruição de salas dos prédios dos Três Poderes da República não atingiu o gabinete de Lula, que tem a porta blindada. Segundo o ministro, a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Rosa Weber, cujo gabinete também não foi atingido, deve fazer o mesmo.

Tentativa frustrada

Ainda durante a coletiva, Pimenta disse  que nada do que aconteceu em Brasília ontem poderia ter ocorrido “sem algum nível de facilitação”. “A porta principal não foi quebrada, portanto as pessoas entraram pela porta. No Congresso Nacional também a porta não foi danificada. Podem ver que no Supremo Tribunal Federal a porta foi destruída. O que me leva a crer, obviamente, que as investigações terão que demonstrar isso, que eles podem ter entrado aqui [Palácio do Planalto] e no Congresso Nacional pela porta principal”, afirmou.

O ministro acrescentou que houve uma tentativa de golpe de Estado frustrada. “Para nós, o que aconteceu aqui não foi um ato contra o Poder Executivo, foi contra a democracia, contra a Constituição Federal. Foi uma tentativa de golpe de Estado, que não se efetivou”.
 

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