Plano Ferroviário da Bahia é apresentado em reunião na Seplan
Estudo foi desenvolvido pela Fundação Dom Cabral (FDC)
Foto: Divulgação
Foi apresentado durante reunião na quarta-feira (22) na Secretaria Estadual de Planejamento, com a presença de secretários estaduais, gestores públicos e diretores de entidades empresariais, o Plano Estratégico Ferroviário da Bahia, estudo desenvolvido pela Fundação Dom Cabral (FDC).
No cenário estudado para elaboração do plano ferroviário baiano, foram reveladas as oportunidades em infraestrutura ferroviária e uma proposta de reestruturação da malha, a partir da demanda de transporte e análises de pré-viabilidade das malhas propostas.
“A metodologia da modelagem que a gente utiliza na elaboração do plano ferroviário é baseada em três pilares: o primeiro pilar é o que a gente chama de matriz de origem-destino, que tem que ser completa, não pode olhar somente uma determinada região. Tem que olhar toda a dinâmica do fluxo de cargas no Brasil”, sinaliza o Coordenador do Núcleo de Infraestrutura, Supply Chain e Logística da Fundação Dom Cabral, Paulo Resende.
Para superar o obstáculo ao desenvolvimento, o Plano Ferroviário da Bahia projeta a implantação de uma malha ferroviária integrada ao restante do país, a conclusão da FIOL – Ferrovia da Integração Leste-Oeste, e a reconfiguração dos trechos ferroviários existentes, que integram corredores estruturais importantes: Salvador - Belo Horizonte; Salvador – Juazeiro; Salvador – Recife, indicando a correção de traçado e a implantação de bitola (distância entre os trilhos), larga - 1.60 m ou mista - 1:00 e 1,60 m, quando necessário.
O secretário do Desenvolvimento Econômico, Ângelo Almeida, reforçou a importância do Plano Estratégico Ferroviário para o desenvolvimento do estado. “A Bahia tem um grande potencial no segmento de Mineração. A produção mineral baiana comercializada alcançou aproximadamente R$ 1.8 bilhão só em janeiro e fevereiro de 2023. Esse volume pode ser ainda maior, mas é necessário que exista uma logística de transporte para que esse minério produzido tenha por onde ser escoado. E isso passa pelas ferrovias”, disse.