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Planos de saúde individuais tiveram aumento de 25% em 3 anos

Planos coletivos, por outro lado, não há reajustes limitados pela ANS e podem ter o preço dobrado

Por Da Redação
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Planos de saúde individuais tiveram aumento de 25% em 3 anos

Foto: Reprodução

Os planos de saúde individuas tiveram um reajuste de 25% ao longo de três anos, considerando o período de 2018, 2019 e 2020, segundo a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Do outro lado, os planos coletivos, oferecidos por empresas ou a quem tem CNPJ e quer incluir familiares, tiveram reajustes variados e dobramento de preço. A diferente entre os planos é que enquanto os individuais têm reajustes limitados pela ANS, os coletivos são calculados de acordo com o uso do grupo do contrato.  

“Os planos coletivos levam em consideração a inflação médica (custos médicos hospitalares) e a taxa de recorrência de uso, o que chamam de sinistralidade”, explica a especialista em direito do consumidor e presidente do Instituto de Pesquisas e Estudos da Sociedade e Consumo (IPSConsumo), Juliana Pereira à CNN.

Ainda de acordo com ela, um problema é a falta de transparência dos dados, o que também aumenta a judicialização. “Não há um instituto, por exemplo, que indique de onde vem e quais são os custos médico hospitalares no Brasil. O percentual calculado pelas empresas não é auditado, não tem transparência”, comenta.

Sobre o caso, a FenaSaúde explica os reajustes dos planos. “Os reajustes na saúde suplementar são a mera recomposição dos custos que os beneficiários tiveram com os procedimentos médicos ocorridos no tempo pretérito. Planos coletivos, ou seja, contratados por empresas e/ou instituições como entidades de classe têm seus preços pactuados livre e diretamente entre contratantes e operadoras. Já no caso dos planos individuais os reajustes são fixados pela ANS e regiamente obedecidos pelas operadoras”, diz.

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