Plantão Integrado atenderá pessoas LGBTQIAPN+, mulheres, crianças e idosos no Carnaval
Ação foi lançada pelo Governo do Estado
Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil
O Plantão Integrado foi lançado nesta quinta-feira (27), na Biblioteca Central dos Barris, em Salvador com o objetivo de garantir a proteção dos direitos humanos no Carnaval da Bahia, além de oferecer apoio a a crianças, mulheres, pessoas LGBTQIAPN+, idosos, pessoas com deficiência, trabalhadores informais e consumidores.
O secretário estadual de Justiça e Direitos Humanos, Felipe Freitas, esteve presente no lançamento e falou sobre a oferta de assistência especializada a pessoas vulneráveis.
"São três postos funcionando, postos fixos, da Secretaria de Justiça, um no PROCON, outro no Circuito Barra-Ondina e o outro na Estação da Lapa, e isso está conectado com todas as outras ações do governo, dos postos da Secretaria de Política para as Mulheres, da Secretaria da Igualdade Racial, do Centro de Referência Nelson Mandela, ou seja, nós temos uma rede de mais de 200 profissionais, mais de 20 instituições públicas vinculadas a esse plantão, uma grande estratégia de promoção dos direitos humanos e da cidadania no Carnaval da Bahia" disse o secretário.
O serviço irá funcionar com 200 profissionais esse ano. O acolhimento vai ser feito por assistentes sociais, psicólogos e advogados, que já atuam na rede de proteção do governo estadual e vão se dedicar à orientação e ao encaminhamento de denúncias dos foliões. Também esteve presente na cerimônia de lançamento a ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Macaé Evaristo que parabenizou a iniciativa estadual.
"O respeito é a coisa mais importante, é por isso que a gente faz a campanha, é para todo mundo pular, é para todo mundo brincar, mas tem que cuidar. E para cuidar das pessoas a gente tem que respeitar, seja as crianças, seja as pessoas idosas. Sem preconceito, é isso que a gente quer, um carnaval da alegria" afirmou.
O Plantão Integrado reúne aproximadamente 30 instituições parceiras e esse ano tem entre as delegacias especializadas a Delegacia de Combate ao Racismo e Intolerância Religiosa, onde também funciona um núcleo de atendimento à vítimas de LGBTfobia.
