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PM suspeito de matar jovens rendidos no chão em Salvador é solto após Justiça conceder liberdade provisória

Marlon da Silva Oliveira foi filmado atirando em dois jovens rendidos cerca de 12 vezes; ele estava preso desde o dia oito de dezembro

Por Da Redação
Ás

PM suspeito de matar jovens rendidos no chão em Salvador é solto após Justiça conceder liberdade provisória

Foto: Reprodução/Redes Sociais

O policial militar Marlon da Silva Oliveira, preso por suspeita de matar os jovens Haziel Martins Costa, 19, e Gabriel Santos Costa, 17,  durante uma abordagem, em Salvador, teve a liberdade provisória concedida pela Justiça na quarta-feira (5).

O órgão seguiu o parecer favorável do Ministério Público da Bahia (MP-BA) de que o policial agiu em legítima defesa. O processo corre em segredo de justiça. 

Marlon atuava na 9ª Companhia Independente da Polícia Militar, no bairro da Boca do Rio, e estava preso desde o dia oito de dezembro, no Batalhão de Choque, em Lauro de Freitas, na Região Metropolitana de Salvador. Ele deixou o batalhão na tarde de quarta. 

O crime aconteceu no dia 1º de dezembro no bairro de Ondina. Um vídeo, gravado por uma pessoa que passava pelo local, mostra o momento em que Marlon rendeu as vítimas e agrediu os dois. O policial disparou cerca de 12 vezes contra os jovens.

Gabriel Santos não resistiu aos ferimentos e morreu no local. Já Haziel Martins ficou 26 dias internado no Hospital Geral do Estado (HGE) com ferimentos no abdômen, braço e antebraço, e morreu no dia 26 de dezembro.

Nas imagens é possível ver ainda que o policial não estava fardado, nem usava o carro da corporação. Ele rende as vítimas, xinga e agride. Logo em seguida, Marlon ordena que os rapazes coloquem o rosto no asfalto e as mãos na cabeça. As vítimas obedecem às ordens do suspeito, que fez uma espécie de revista e atira. 

Cronologia

Após balear as vítimas, o atirador entrou em um carro branco, que aparece no vídeo, e deixou o local. Ele prestou depoimento no dia seguinte ao crime e foi liberado.

Marlon alegou legítima defesa, e afirmou que os jovens tentaram assaltá-lo. No entanto, a Polícia Civil não aceitou o argumento e realizou o pedido de prisão preventiva, acatado pela Justiça.

No dia quatro de dezembro, a Polícia Militar da Bahia informou que o agente foi afastado das ruas, realocado para a área administrativa da corporação e teve a arma recolhida. 

No dia oito, Marlon da Silva Oliveira se apresentou no Departamento de Homicídios de Proteção à Pessoa (DHPP), após ficar dois dias foragido da Justiça. 

Veja vídeo: 

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