Podomblé: episódio 2 do podcast destaca diversidade das nações
O artista visual Júnior Pakapym participa de uma conversa sobre as diversas influências por trás do Candomblé
Foto: Farol da Bahia
No segundo episódio do podcast Podomblé, o artista visual Júnior Pakapym, foi um dos convidados especiais para um diálogo sobre as 'Nações do Candomblé'. O anfitrião Adriano Azevedo propôs um mergulho nas tradições que formam a base da religião.
Júnior Pakapym conduziu os ouvintes, destacando a importância de compreender as origens do Candomblé para contextualizar as práticas contemporâneas. Ele enfatizou a relevância das primeiras comunidades de terreiros, como Candomblé Angola, Congo Angola, Angola Muxicongo, e Angola Amburaxó, que representam desdobramentos dos grupos e subgrupos que chegaram ao Brasil nos primórdios da escravidão.
O artista esclareceu que as primeiras ondas de pessoas escravizadas no país eram originárias de um tronco linguístico chamado Banto. Esse termo foi apadrinhado por um Jesuíta estrangeiro que, diante da diversidade linguística e étnica, escolheu a palavra "Banto" por ser abrangente, significando "povo". Ele explicou que em várias partes do mundo, a palavra "Banto" é associada a pessoas, representando a unidade de diferentes culturas. Por essa razão, muitas vezes, é preferido não utilizar o termo "Candomblé Banto", mas sim "Candomblé de Angola".
“Banto era uma palavra utilizada por todas as etnias. Então Banto quer dizer povo, Banto é plural de pessoas [...] o povo de qualquer lugar do mundo é banto, então por isso muitas vezes não aceitamos Candomblé Banto, a gente é Candomblé de Angola”, ressaltou
Confira o segundo episódio do Podomblé, no canal do Youtube ‘FB Comunicação - Podcast’ todas as segundas às 15h.
Assista abaixo: