Polícia acha automóvel abandonado que pode auxiliar no caso Vitória

A Polícia Civil de Franco da Rocha teve a informação de um Gol branco, na cidade de Cajamar, na Região Metropolitana de São Paulo. O carro pode auxiliar na apuração. O corpo da adolescente foi achado com indícios de tortura na região de mata.

Equipes foram até a área para periciar o carro. Este será o 4º carro investigado do caso.

Perícia de carros 

A polícia já periciou três carros que provavelmente estariam envolvidos com os suspeitos do crime. Um Corolla, um Corsa branco e um Yares.

No primeiro e no segundo automóvel foram achados um fio de cabelo em cada. O material foi levado para o IML para comprovar se o cabelo era da jovem. No Yares, nada foi coletado até agora.

Caso Vitória

Vitória Regina de Souza, de 17 anos, foi achada decapitada e com indícios de tortura na tarde do dia 5 de março em uma área rural de Cajamar, na Grande São Paulo.

Ela estava desaparecida desde o dia 26 de fevereiro, quando retornava do trabalho. Em nota, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) declarou que o corpo encontrava se em avançado estado de decomposição.

A família reconheceu o corpo por causa das tatuagens no braço e na perna e um piercing no umbigo. Imagens de câmeras de segurança exibem a jovem chegando a um ponto de ônibus no dia 26 de fevereiro e, depois, entrando em um coletivo.

Antes de entrar no ônibus, a adolescente mandou áudios para uma amiga em que contou a abordagem de homens suspeitos em um veículo, enquanto ela estava no ponto de ônibus.

Nos prints da conversa, a adolescente diz que outros dois homens estavam no mesmo ponto de ônibus e que lhe geravam medo.

Logo depois, ela sobe no coletivo e afirma que os dois entraram junto com ela no ônibus — e um sentou atrás dela.

Ao final, Vitória sai do transporte público e vai em direção à casa dela, em uma área rural de Cajamar. No caminho, ela mandou um último áudio para a amiga, falando que os dois não tinham descido com ela. “Tá de boaça”. Foi o último indício de Vitória com vida.

Ao menos sete pessoas são investigadas pelo delito.

O delegado responsável pelo caso afirma que “provavelmente foi crime de vingança”.