Polícia americana admite erro de atraso em ação na escola onde 19 crianças morreram
Segundo investigações, o pedido de socorro foi feito às 12:03, mas a polícia só entrou no prédio às 12h51
Foto: Reprodução/Google Street View
A polícia americana admitiu ter errado durante o massacre que ocorreu na escola Robb Elementary School, da cidade de Uvalde, nos Estados Unidos, onde na terça-feira 24 o jovem Salvador Ramos, de 18 anos, matou a tiros 19 crianças e dois professores.
De acordo com as investigações, o pedido de socorro foi feito às 12:03, mas a polícia só entrou no prédio às 12h51. Antes, às 12h43, a mesma garota fez novo apelo, repetindo a súplica quatro minutos depois. Até o momento não se sabe porque a polícia demorou tanto de agir.
A avaliação é a de que houve erro na decisão de atrasar a entrada das forças policiais. “Vendo a perspectiva de hoje, não foi a melhor decisão”, disse Steven McCraw, diretor do Departamento de Segurança Pública do Texas. “Foi a decisão errada. Ponto final”, completou.
Segundo o protocolo da polícia, em situações de invasão de escolas por atiradores, a polícia deve atuar prontamente e não ficar esperando reforços. No entanto, na terça-feira (24), cerca de vinte policiais ficaram do lado de fora aguardando ajuda por quase uma hora, enquanto o atirador já estava dentro da escola.
Joe Biden, presidente dos EUA, esteve na Universidade de Delaware e mais uma vez se pronunciou em favor da aprovação pelo Congresso americano de restrições à venda de armas no país. “Temos de nos manter fortes para tornar nosso país mais seguro, inclusive para as crianças”, afirmou o presidente.
Biden deve visitar a cidade no domingo, 29, quando participará de cerimônia em lembrança das vítimas.
