Polícia aponta contradições em depoimentos de casal que acusa dupla de roubo no Rio
Policial reformado atirou no suspeito, que está internado em estado grave

Foto: Reprodução
A Polícia Civil do Rio de Janeiro ouviu, em um intervalo de 33 horas, o policial militar reformado Carlos Alberto de Jesus e a mulher dele, Josilene da Silva Souza, sobre o suposto assalto na Penha, zona norte do Rio de Janeiro, que terminou com um universitário baleado.
O casal acusa o motociclista de aplicativo Thiago Marques Gonçalves e o universitário Igor Melo de Carvalho, de 32 anos, que estava na garupa, de roubo de celular. Igor foi baleado pelo policial reformado na volta para casa e está internado em estado grave.
Segundo a polícia, os depoimentos do casal apresentaram contradições, levando os suspeitos a serem considerados vítimas.
Na primeira versão, Carlos Alberto afirmou que disparou ao perceber que Igor sacou uma arma. Já no segundo depoimento, disse que Igor apenas fez um movimento próximo à cintura, sugerindo estar armado, mas negou ter visto qualquer arma.
Josilene, por sua vez, declarou inicialmente que Igor chegou a sacar a arma, mas depois alterou a versão, dizendo apenas ter visto um volume na cintura dele, que acreditava ser uma arma.
Thiago e Igor chegaram a ser presos em flagrante, mas foram soltos pela Justiça durante audiência de custódia na tarde desta terça-feira (25). A polícia segue investigando o caso.