Polícia apreende aparelhos eletrônicos do funcionário apontado como chefe do grupo "Guardiões do Crivella"
Na casa do principal suspeito, a polícia também apreendeu um documento escrito "Crivella"

Foto: Reprodução | Redes Sociais
A Polícia Civil do Rio de Janeiro cumpriu nesta terça-feira (1), nove mandados de busca e apreensão em endereços ligados a funcionários públicos suspeitos de envolvimento no grupo "Guardiões do Crivella", que teria sido criado para constranger jornalistas e cidadãos que tentavam fazer denúncias na porta dos hospitais do Rio de Janeiro.
A polícia também investiga um suposto envolvimento do prefeito Marcelo Crivella no esquema.
Na "Operação Freedom", os agentes também apreenderam computadores, celular, dinheiro, cheques, contratos e um pacote escrito "Crivella" na casa de um dos alvos da operação, o funcionário Marcos Paulo de Oliveira Luciano, identificado como "ML" nas conversas do grupo e apontado como o chefe do grupo e organizador dos ataques contra a imprensa. Ele e outras duas pessoas foram encaminhadas para a delegacia para prestar depoimento.
Agora, a polícia irá apurar como o esquema era financiado e os responsáveis pelo esquema. Caso sejam condenados, o grupo poderá responder por associação criminosa, atentado contra a segurança ou o funcionamento de serviços de utilidade pública e peculato, quando o crime é praticado por um funcionário público contra a administração.