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Polícia Civil investiga remuneração de mais de R$ 500 mil recebida indevidamente por delegado ligado ao tráfico

O policial teria recebido salário até maio de 2022 mesmo fora da polícia desde janeiro de 2019

Por Da Redação
Ás

Polícia Civil investiga remuneração de mais de R$ 500 mil recebida indevidamente por delegado ligado ao tráfico

Foto: Reprodução/ MONTE SANTONET

A Polícia Civil da Bahia instaurou um processo administrativo para investigar o recebimento indevido de remuneração por Josivânio da Rocha Araújo, delegado ligado ao tráfico de drogas demitido em 2019. Conforme consta no Diário Oficial, Josivânio teria recebido salário até maio de 2022 mesmo fora da polícia, uma vez que foi exonerado em 09 de janeiro de 2019.

De acordo com o último edital do concurso para delegado da Polícia Civil da Bahia, o salário é de R$ 13.032,44. Portanto, Josivânio teria recebido cerca de R$ 521.297,6 de forma indevida, o equivalente a 40 meses.

"Apurar e determinar os prejuízos causados ao erário pelo ex-servidor, que, mesmo após demitido do seu cargo público em 09.01.2019, continuou ativo na folha de pagamento e recebeu indevidamente remuneração até o mês de maio de 2022", diz a decisão da delegada Heloísa Campos de Brito, em um dos seus últimos despachos como Delegada-Geral da Polícia Civil.

O delegado foi alvo da Operação Monte Santo em 2011, que desmembrou uma quadrilha que recebia dinheiro de traficantes para beneficiar a atividades deles. As apurações apontaram também que os criminosos extorquiam pessoas abordadas em blitzes e vazavam informações de operações de combate às drogas.

Josivânio atuava no município que deu nome à operação. Além dele, também foi exonerado o titular da delegacia de Cansanção, Carlos Roberto Botelho Vasconcelos.

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