Polícia divulga identidade do suspeito de assassinar estudante da USP em Itaquera (SP)
Esteliano José Madureira, 43, foi identificado depois da publicação de um retrato falado
Foto: Divulgação/SSP
A Polícia Civil de São Paulo divulgou nesta quarta-feira (23) a identidade do suspeito de ter assassinado a estudante da Universidade de São Paulo (USP) Bruna Oliveira da Silva, de 28 anos, na zona leste da capital paulista.
Esteliano José Madureira, 43, foi identificado depois da publicação de um retrato falado feito com ajuda de inteligência artificial, com as imagens de câmeras de segurança conseguidas pelos investigadores.
O Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) já pediu à Justiça a prisão temporária do suspeito.
De acordo com fontes policiais, um laudo preliminar indicou que a aparente causa da morte da estudante foi asfixia por estrangulamento. Contudo, o laudo oficial não ficou pronto. Os peritos esperam resultados de outros exames complementares.
Na noite de terça (22), a Polícia Civil já tinha realizado uma operação para tentar deter o homem que abordou a mulher na saída do Terminal do Metrô Itaquera, na Linha 3-Vermelha, mas não obteve sucesso. Imagens de câmeras de segurança mostram o momento em que ela é seguida pelo Esteliano.
"Nossas equipes buscam localizar esse homem, que sabemos que é morador da região, mas não conhecia a vítima. Nos vídeos analisados, ele aparece seguindo a estudante. Depois, as imagens não mostram mais nada nem os dois. Suspeitamos que ele a agarrou e a levou para o local onde a matou", declarou Ivalda Aleixo, diretora do DHPP.
A estudante da USP desapareceu na noite de 13 de abril, quando tinha saído da estação do metrô e estava indo a caminho de casa, em que residia com o pai.
O corpo dela foi achado na quinta-feira (17) em um estacionamento próximo. Ela estava seminua e machucada, com sinais de violência e queimaduras. Ao lado do corpo, tinha um sutiã e um saco plástico.
O ex-marido dela, o atual namorado da estudante e a família dela foram ouvidos pela polícia. De acordo com os parentes, antes de desaparecer, a mulher estava na casa do namorado.
"Quando vi que ela não tinha chegado, foi um choque", disse Igor Rafael Sales, que namorava Bruna tinha três meses. Ele reside no Butantã, na zona oeste da capital.
