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Bahia

Polícia Federal prende 18 pessoas em operação contra venda ilegal de armas

Operação 'Fogo Amigo' desarticula organização criminosa nos estados da Bahia, Pernambuco e Alagoas

Por Da Redação
Ás

Polícia Federal prende 18 pessoas em operação contra venda ilegal de armas

Foto: Divulagção/PF

Dezoito pessoas foram presas e uma foi baleada na manhã desta terça-feira (21) durante a operação "Fogo Amigo" da Polícia Federal, que ocorreu nos estados da Bahia, Pernambuco e Alagoas. A operação investiga policiais militares, CACs (Colecionadores, Atiradores e Caçadores) e lojistas suspeitos de integrar uma organização especializada na venda de armas e munições ilegais para facções criminosas.

A operação incluiu o cumprimento de 20 mandados de prisão e 33 de busca e apreensão. Entre os detidos, a pessoa baleada foi identificada como Diego do Carmo dos Santos, que se envolveu em um confronto no bairro de São Gonçalo do Retiro, em Salvador. As investigações revelaram que Diego do Carmo havia feito 16 encomendas de armas e munições aos investigados entre fevereiro de 2022 e junho de 2023.

Durante a operação, foram apreendidas ao menos 20 armas de fogo, principalmente pistolas 9 mm, e milhares de munições de diversos calibres, incluindo de fuzil. Em Salvador, a força-tarefa encontrou mais de 400 munições de fuzil em uma casa, cujo proprietário foi preso em Petrolina. Também foram confiscados dezenas de celulares e computadores, que serão periciados para identificar mais envolvidos no esquema criminoso.

Os mandados foram cumpridos nas seguintes cidades: Juazeiro (BA); Salvador (BA); Santo Antônio de Jesus (BA); Porto Seguro (BA); Lauro de Freitas (BA); Petrolina (PE); e Arapiraca (AL).

Além das prisões e apreensões, foi determinado o sequestro de bens e o bloqueio de valores até R$ 10 milhões dos investigados. Três lojas, localizadas em Juazeiro, Petrolina e Arapiraca, tiveram suas atividades econômicas suspensas por comercializarem material bélico de forma irregular. Durante a operação, o Exército Brasileiro também fiscalizou outras lojas de armas e munições em Juazeiro e Petrolina.

Os investigados responderão por organização criminosa, comercialização ilegal de armas e munições, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica, com penas que podem somar até 35 anos de prisão.

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