Polícia paranaense apura possível relação entre morte de vigilante e guarda municipal
Claudinei Coco Esquarcini era um dos diretores do local que petista foi assassinado
Foto: Reprodução/Twitter
A Polícia Civil do Paraná está investigando se há uma possível relação entre a morte do vigilante Claudinei Coco Esquarcini, neste domingo (17), com o assassinato do guarda municipal e tesoureiro do Partido dos Trabalhadores (PT), Marcelo Arruda, no último dia 9 em Foz do Iguaçu.
Esquarcini era um dos diretores da Associação Recreativa e Esportiva Saúde Física (Aresf), local em que Arruda foi morto pelo agente penal federal Jorge Guaranho, durante a própria festa de aniversário, que tinha como tema o PT e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O vigilante era uma das pessoas a ter acesso ao sistema de monitoramento das câmeras de segurança por meio das senhas.
A Polícia Civil do Paraná informou que Esquarcini teria cometido suicídio em Medianeira (PR). No ato, que aconteceu viaduto da BR-277, o diretor estava sozinho e chegou a ser socorrido com vida, mas não resistiu.
Nesta segunda (18), advogados da família de Marcelo Arruda pediram a determinação de busca e apreensão do celular de Esquarcini, além do fornecimento da lista completa de diretores da associação.
Na última semana, a delegada Camila Cecconello, que comanda as investigações sobre a morte de Arruda, informou que Guaranho ficou sabendo que uma comemoração com temática do PT estava acontecendo na associação após ter acesso à imagens das câmeras de segurança da festa, durante um churrasco. A identidade da pessoa que tinha acesso às imagens das câmeras não foi revelada, mas a delegada afirmou que o indivíduo não sabia qual seria a reação do policial e não teve má intenção na ação.
Guaranho foi indiciado por homicídio duplamente qualificado, por motivo torpe e por colocar em risco a vida de outras pessoas. Também baleado no dia, o agente penal segue em estado grave e respirando com a ajuda de aparelhos.