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Policial penal baiano é afastado de cargo por oferecer saídas temporárias a detentos em troca de dinheiro

Segundo informações do Gaeco, Francisco Carlos da Cunha recebia vantagens que variavam entre R$ 20 e R$ 70 o dia para fraudar o sistema prisional e liberar os detentos

Por Da Redação
Ás

Atualizado
Policial penal baiano é afastado de cargo por oferecer saídas temporárias a detentos em troca de dinheiro

Foto: Reprodução/Hildazio Santana/Seap

Um policial penal, identificado como Francisco Carlos da Cunha, foi afastado do cargo na última quinta-feira (27), após uma denuncia do Ministério Público da Bahia (MP-BA), que apontou o indivíduo como integrante de um grupo responsável por crimes de corrupção passiva e associação criminosa na Casa do Albergado, em Salvador, capital baiana.

O afastamento de Francisco foi solicitado após a análise de materiais apreendidos durante a primeira fase da "Operação Falta Grave", realizada em setembro de 2024. Na ocasião, outros quatro suspeitos foram presos, por negociar permissão para os detentos permanecerem fora do sistema prisional durante a noite ou nos fins de semana.

Confira a relação de todos os suspeitos presos em setembro de 2024 em decorrência da "Falta Grave":

-Nilmar Marcelo Pereira do Vale;
-Marcos Aurélio Freire da Silva;
-Valmir Santos Paixão;
-José Jorge Santos Farias.


Já na manhã desta segunda-feira (31), autoridades de segurança pública cumpriram mandados de busca e apreensão na residência do suspeito, também em Salvador. A ação faz parte da segunda fase da mesma operação lançada em setembro do ano passado, e tem o intuito de coletar provas que possam identificar a participação de outros suspeitos no grupo criminoso, o modus operandi e a prática de outros crimes.


Esquema

Investigações do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas e Investigações Criminais (Gaeco) apontam que, o policial penal e comparsas recebiam vantagens que variavam entre R$ 20 e R$ 70 por dia, e poderia ser maior durante os fins de semana, feriado ou dias seguidos.

Conforme detalhado, os servidores públicos burlavam os registros de presença dos internos, e permitia que os detentos fizessem assinaturas retroativas no livro de presenças, nos dias em que estavam fora da unidade prisional.


Operação Falta Grave

A operação conjunta é realizada pela Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização (Seap) através do Grupamento Especializado em Operações Prisionais (GEOP) de forma integrada com o MPBA, por meio do Gaeco e do Grupo de Atuação Especial de Execução Penal (Gaep) e com o apoio da Polícia Militar, por meio do Batalhão de Policiamento de Prevenção a Furtos e Roubos de Veículos (BPFRV).

Veja vídeo:
 

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