Por tempo limitado, publicação de livro sobre família de Trump é bloqueado

Um juiz de Nova York suspendeu na terça-feira (30), por um período de 10 dias, a publicação de um livro da sobrinha do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, onde ela o classifica como "o homem mais perigoso do mundo". A decisão impede a publicação de 240 páginas até o próximo dia 10 de julho, quando será realizada uma nova audiência, com a presença de Mary Trump e a editora que publicou a obra, Simon & Schuster. 

Um pedido para que houvesse uma restrição do livro já havia sido solicitado pelo irmão do presidente, Robert Trump, onde alegou que Mary violou um acordo de confidencialidade assinado em 2001 sobre os bens do magnata imobiliário Fred Trump, pai de Donald, Robert e Fred Trump, pai de Mary, que morreu em 1981.

Por meio de nota à imprensa, o advogado de Mary, Theodore Boutrous, informou que a ordem é apenas temporária, mas que se trata de uma restrição do discurso público. "A ordem de restrição do tribunal de primeira instância é apenas temporária, mas continua sendo uma restrição ao discurso político, o que viola a Primeira Emenda", ressaltou ao continuar que, "este livro, que aborda questões de grande interesse e importância pública sobre um presidente em exercício em um ano eleitoral, não deve ser censurado nem por um dia".