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Porta dos Fundos: Polícia diz que grupo integralista não cometeu atentado

Segundo a polícia, o grupo negou a autoria do crime e descartou ataque terrorista

Por Da Redação
Ás

Porta dos Fundos: Polícia diz que grupo integralista não cometeu atentado

Foto: Reprodução

De acordo com o secretário da Polícia Civil do Rio de Janeiro, Marcus Vinícius Braga, o grupo integralista, apontada como responsável pelo ataque à sede da produtora Porta dos Fundos negou a autoria do crime. 

Após uma reunião com a equipe e integrantes do Porta dos Fundos nesta quinta-feira (26), o secretário também descartou um ataque terrorista. Ele também informou que além da autoria do ataque, o vídeo que circula na internet sobre a reivindicação do ataque pelo "Comando Insugência Popular Nacionalista da Família Integralista Brasileira" será investigado.

Segundo o subsecretário Operacional da Polícia Civil do Rio de Janeiro, Fabio Baruck, "o vídeo é verídico, mas não se sabe se realmente foram eles. O grupo, que se diz integralista, já negou a autoria. Alguém colocou o vídeo e o grupo disse que não é deles", declarou.

O crime será investigado como explosão e tentativa de homicídio.

Atentado

Na madrugada de terça-feira (24), a sede da produtora Porta dos Fundos, no Rio de Janeiro, foi atacada por explosivos de coquetéis motolov. 

A motivação do crime seria devido a um filme divulgado pela produtora na Netflix em que retrata a figura de Jesus Cristo como homossexual. Uma petição de grupos religiosos sobre o veto do vídeo chegou a ser encaminhado para Justiça, que manteve o filme na plataforma.

Na quarta-feira (25), três homens encapuzados que dizem ser do “Comando de Insurgência Popular Nacionalista da Família Integralista Brasileira” divulgaram um vídeo nas redes sociais reivindicando a autoria do ataque.

Encapuzados e com as vozes distorcidas, os homens aparecem em frente a uma bandeira do integralismo – vertente brasileira do fascismo – e atrás de uma mesa coberta com a bandeira do Brasil império. 

Eles afirmam que cometeram o atentado para “justiçar os anseios de todo povo brasileiro contra a atitude blasfema, burguesa e antipatriótica que o grupo de militantes marxistas Porta dos Fundos tomou quando produziu o Especial de Natal a mando da megacorporação bilionária Netflix”.

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