Brasil

Postos de trabalho crescem no país puxados pela informalidade

Trabalhadores informais batem recorde de 41,4% do total da população ocupada

Por Da Redação, Agência Brasil
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Postos de trabalho crescem no país puxados pela informalidade

Foto: Agência Brasil

O aumento da informalidade do mercado de trabalho tem puxado a melhora nos indicadores de crescimento dos postos de trabalho no Brasil (mais 93,6 milhões). Segundo os  dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – Contínua (Pnad-C), divulgada nesta sexta-feira (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desemprego no país caiu para 11,8% no trimestre encerrado em agosto deste ano. 

Os trabalhadores informais bateram o recorde de 41,4% do total da população ocupada no país, o maior nível desde que o indicador passou a ser medido em 2016. Dos 684 mil novos postos de trabalho criados neste período, 87,1%  trabalhos sem carteira assinada, trabalhadores por conta própria (sem CNPJ) e os sem remuneração (ou seja, que ajudam em negócios da família sem receber salário).

São 11,8 milhões de pessoas trabalhando sem carteira assinada e 24,3 milhões de trabalhadores trabalhando por conta própria, os maiores contingentes desde o início da série histórica da Pnad-C, iniciada em 2012.

No mesmo período, apenas 62,4% dos empregados contribuíram para o INSS. O rendimento médio real habitual dos trabalhadores se manteve em R$ 2.298, estável em relação ao mês de maio deste ano e a agosto do ano passado. Também ficou estável a massa de rendimento real habitual, que é a soma dos rendimentos recebidos por todos os trabalhadores em um mês (R$ 209,9 bilhões).

A população subutilizada - que está desempregada, que trabalha menos do que poderia, que não procurou emprego, mas estava disponível para trabalhar ou que procurou emprego ,mas não estava disponível para a vaga- ficou em 27,8 milhões de pessoas, ou seja, 2,7% a menos do que maio, mas se manteve em relação a agosto de 2018.

A taxa de subutilização da força de trabalho atingiu 24,3%, menor que os 25% do mês de maio e estável em relação a agosto do ano passado.

Desalentados

O total de pessoas desalentadas - aquelas que desistiram de procurar emprego - atingiu  4,7 milhões, 3,9% em relação ao mês de maio e estável em relação a agosto.

O porcentual de desalentados em relação à população na força de trabalho ou desalentada (4,2%) caiu em relação a maio (4,4%) e se manteve estável em comparação a agosto de 2018.

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