Posts de Bolsonaro, Maduro e Giuliani são deletados pelo Twitter por desinformar
Redes sociais têm apagado publicações de influências políticas e religiosas que disseminem informações falsas sobre Covid-19
Foto: Reprodução/ Agência Brasil
Redes sociais como Twitter, Facebook e Instagram têm apagado publicações de líderes políticos e religiosas acusadas de disseminar informações falsas sobre o novo coronavírus (Covid-19). Conforme o Twitter, dois vídeos do presidente Jair Bolsonaro foram deletados no último domingo (29), e cerca de 1,1 mil mensagens de usuários de todo o mundo já foram apagadas desde o último dia 18, quando a plataforma incluiu um veto a respeitos dos conteúdos “que forem eventualmente contra informações de saúde pública orientadas por fontes oficiais”.
No último dia 25, o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, teve um tuíte excluído após ter defendido o “uso de plantas medicinais” no combate ao coronavírus. Mas, a Organização Mundial da Saúde (OMS) e demais autoridades de saúde pública ainda não identificaram qualquer medicamento com eficácia cientificamente comprovada contra o vírus.
Assim como Maduro, Bolsonaro também fez uma afirmação sem aprovação científica durante o passeio por Brasília, quando disse que o medicamento hidroxicloroquina “está dando certo em tudo quanto é lugar” no combate ao coronavírus. Logo após ser publicado, o vídeo foi excluído, além do Twitter, pelo Facebook e Instagram. Dois dias depois, em pronunciamento em rede nacional, Bolsonaro reconheceu que “ainda não existe vacina, nem remédio com eficiência” comprovada.
O Twitter também excluiu uma mensagem publicada pelo ex-prefeito de Nova York Rudolph Giuliani no último dia 27, onde ele anunciava uma suposta eficiência da cloroquina. A rede social ainda informou que após a exclusão do conteúdo enganoso, o perfil de Giuliani teria sido bloqueado temporariamente.