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Preço do botijão de cozinha comprometeu 13,2% do salário mínimo dos brasileiros

Esse é o maior patamar atingido em 16 anos, desde 2006 (15%)

Por Da Redação
Ás

Preço do botijão de cozinha comprometeu 13,2% do salário mínimo dos brasileiros

Foto: Reprodução/ Agência Brasil

O trabalhador que recebeu um salário mínimo precisou ter que comprometer 13,2% da sua renda para comprar o botijão de cozinha de 13 kg, o qual o preço máximo está em R$ 160. Esse é o maior patamar atingido em 16 anos, desde 2006, quando o valor do gás atingia 15%. O levantamento é do UOL, com base nos dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

No mês de maio, o botijão de gás mais caro foi encontrado em Santa Catarina, no município de Caçador, a R$ 160. É o maior percentual desde janeiro, fevereiro e março de 2006, quando o botijão custava R$ 45, de acordo com a ANP. 

Em 2019, o ministro da Economia, Paulo Guedes, chegou a prometer cortar o preço do gás pela metade, no entanto, o valor já acumula alta de mais de 60%.

Além da alta no preço do gás, ainda há o fato de que o salário mínimo não está mais valorizado. Até 2019, o salário era corrigido com base na inflação e no Produto Interno Bruto (PIB) do ano anterior. Assim, o trabalhador tinha um aumento real acima da inflação todos os anos. 

Porém, no primeiro ano de Jair Bolsonaro como presidente, o cálculo deixou de levar em conta as variações do PIB. Ou seja, o salário mínimo está sem aumento real há três anos.

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