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Preços do arroz, feijão e cebola sobem até 131% e não tem previsão de reduzir o patamar, diz pesquisa

Alimentação no domicídio registrou alta de 45,35% desde o início da pandemia

Por Da Redação
Ás

Preços do arroz, feijão e cebola sobem até 131% e não tem previsão de reduzir o patamar, diz pesquisa

Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil

Pela primeira vez em 15 meses, a carne ficou mais barata, mas isso não significa que as dificuldades para encher o carrinho no supermercado terá uma trégua neste ano. Desde o início da pandemia da Covid-19, os produtos passam por altos e baixos nos preços e não dá sinais de que vá sair deste patamar. Desde março de 2020 até fevereiro de 2023, a alimentação no domicílio teve alta de 45,35%, de acordo com o levantamento Ibre/FGV a partir de dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). As informações são do jornal O Globo.

A cesta do café da manhã também disparou, com o aumento de frutas, que acumularam alta de 67,72%; do queijo, que subiu 50,28 no período; do pão e do café, que registraram aumento de 36% e 39%. Mas, a disparada de preços vai muito além da primeira refeição do dia, especialistas ouvidos pela reportagem acreditam que o aumento deve ser refletido em preços mais altos na combinação de arroz e feijão.

A tradicional combinação de arroz e feijão registrou alta de 59,26% e 52,25%, nesta respectiva ordem. Outros itens como tomate, cebola, ovos, batata-inflesa e frango também tiveram aumento nos preços. Dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Cuba) apontam que a produção brasileira de arroz já começou e deve ser 3,8% menor em 25 anos. Já o feijão, deve ter volume de produção 2,4% menor que os anos anteriores. 

Até mesmo um cardápio simples, como macarrão com salsicha, passou por uma escalada de preços desde o início da pandemia. O macarrão subiu 40,47%, enquanto a salsicha teve alta de 34,5%.

"A facha de alimentos deu uma melhorada, mas não deve ter preços em níveis pré-pandemia. Temos um cenário de preços de commodities, que são grandes balizadores dos preços de alimentos, que seguem altos, e ainda continuarão em patamar elevado. Não vamos voltar a ter preços como os que a gente tinha em 2019", diz Gabriel Faria, analista da Tendências. 

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