Prefeito retira eventos públicos do calendário festivo de Camaçari até março de 2022
Decisão visa conter avanço da Covid-19
Foto: Divulgação
O prefeito de Camaçari, Elinaldo Araújo retirou do calendário os eventos públicos, na última quinta-feira (25) previstos para acontecer até março de 2022 no município. O gestor defende que a ação visa conter o avanço da Covid-19.
A decisão foi firmada em conjunto entre os municípios da Região Metropolitana de Salvador (RMS) e o Governo do Estado.
“A batalha ainda não está vencida e Camaçari não andará na contramão das decisões do Estado. Vamos trabalhar em parceria, conforme solicitação do governador da Bahia, Rui Costa, no combate à Covid-19”, afirmou Elinaldo.
O decreto nº 7659/2021, publicado no Diário Oficial do Município da última quinta-feira (25), aponta o cancelamento de eventos como o Réveillon, Feira Pôr do Sol e as tradicionais lavagens da Barra do Pojuca, Monte Gordo, Vila de Abrantes, Jauá e Arembepe.
“A medida se dá sobre as ações de combate à disseminação do coronavírus, conforme o Decreto n.º 20.897, de 24 de novembro de 2021, do Governo do Estado, a qual decorre da constatação do aumento do número de casos ativos e taxa de transmissão da Covid-19 na Bahia”, afirma nota divulgada.
Já os eventos privados podem ser mantidos, contanto que sigam as medidas sanitárias de combate à Covid-19 estabelecidas pelas legislações municipal e estadual vigentes.
“Estamos acompanhando os índices, e em virtude do cenário epidemiológico do Estado, embora em nosso município exista uma estabilidade dos casos, o momento é de se ter muita observância às medidas sanitárias. O cenário ainda não propicia a flexibilização para aglomeração de pessoas, sobretudo em festas públicas. A prefeitura está de parabéns por essa postura decisiva e necessária para preservar a vida das pessoas”, afirmou o subsecretário de saúde de Camaçari, Elias Natan.
Além disso, o prefeito de Camaçari ainda afirma que as medidas também visam controlar o avanço do vírus e proteger a economia, sem precisar tomar medidas restritivas mais duras no futuro.
Veja abaixo o decreto: