Bahia

Prefeitura é culpada pelas inundações em Salvador, afirma Embasa

Via Bahia e Embasa rebatem ACM Neto sobre acusações dos alagamentos

Por Da Redação
Ás

Prefeitura é culpada pelas inundações em Salvador, afirma Embasa

Foto: Divulgação / SSP / BA

Após acusações do prefeito ACM Neto responsabilizar a Via Bahia e a Embasa pelos alagamentos na cidade de Salvador. Em nota, a Embasa rebateu o prefeito afirmando que as inundações são culpa da prefeitura de Salvador. A empresa estatal alega que os alagamentos são em decorrência de "obstruções na rede de drenagem de água da chuva", e que a manutenção, assim como a coleta de lixo são funções da administração do município.

"Desde julho, a Embasa informa que os alagamentos na rua Terracon, no bairro de Valéria, são decorrentes de obstruções na rede de drenagem de água de chuva do local. Tanto a manutenção da rede de drenagem pluvial como a coleta de lixo são de responsabilidade da prefeitura municipal de Salvador, que também é responsável pelo ordenamento e ocupação do solo", diz a nota.

Sobre a possível redução no calibre de um duto pela Embasa, sustentada por ACM Neto, a empresa também nega, afirmando que o trecho da adutora que vem sendo feito próximo à rua do canal Terracon, "não causou nenhum impacto na rede de drenagem do local". 

"Isso já foi demonstrado pelos técnicos da Embasa ao Ministério Público por meio de registros fotográficos e da especificação dos locais de intervenção e de manejo de resíduos que constam na documentação da obra", concluiu. 

Além disso, a ViaBahia, concessionária de Rodovias S.A., em resposta a este conceituado veículo de comunicação, esclarece que a Prefeitura Municipal de Salvador é parte ré em uma ação movida pelo Ministério Público Estadual, que tramita na Justiça Federal da 1ª Região, por conta dos constantes alagamentos ocorridos na região do bairro de Valéria, na capital baiana. A autarquia municipal, inclusive, foi multada pelo não comparecimento a última audiência de conciliação, ocorrida no dia 25 de outubro de 2019.

 A Concessionária acompanha o andamento de toda a situação, tendo evidenciado que há uma tubulação de água antiga e “estrangulada”, instalada antes da Concessão, e fora dos limites da faixa de domínio da rodovia.

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