Prejuízo com as chuvas no RS já passa de R$ 8,9 bilhões
A maioria dos prejuízos estão concentrados no setor habitacional, com R$ 4,6 bilhões
Foto: Gilvan Rocha/Agência Brasil
Os municípios afetados pelas chuvas que atingem o Rio Grande do Sul já contabilizam mais de R$ 8,9 bilhões de prejuízos financeiros, segundo balanço da Confederação Nacional de Municípios (CNM). Desse total, R$ 2,4 bilhões no setor público, R$ 1,9 bilhão no setor privado e a maioria dos prejuízos concentrados no setor habitacional, com R$ 4,6 bilhões.
Até o momento, foram registrados impactos em 105,6 mil habitações, com 96,5 mil danificadas e 9,1 mil destruídas.
Principais setores públicos afetados:
- Danos materiais (instalações públicas como escolas, hospitais, prefeituras, prédios de serviços públicos, instalações de usos comunitários, etc.): R$ 428 milhões em prejuízos;
- Obras de infraestrutura (pontes, calçamento, asfaltamento de ruas e avenidas, viadutos, sistemas de drenagens urbanas etc.): R$ 1,7 bilhão em prejuízos;
- Sistema de transportes: R$ 83,6 milhões em prejuízos;
- Assistência médica emergencial: R$ 8,8 milhões em prejuízos;
- Sistema de esgotamento sanitário: R$ 18,5 milhões em prejuízos;
- Limpeza urbana e remoção de escombros (recolhimento e destinação): R$ 37,7 milhões em prejuízos;
- Geração e distribuição de energia elétrica: R$ 4,8 milhões em prejuízos;
- Sistema de ensino: R$ 83,8 milhões em prejuízos;
- Abastecimento de água: R$ 11 milhões em prejuízos;
- Sistema de controle de pragas e vetores (desinfestação e desinfecção): R$ 1,2 milhão em prejuízos;
- Distribuição de combustíveis: R$ 2,1 milhões em prejuízos;
- Segurança Pública: R$ 2 milhão em prejuízos;
- Telecomunicações: R$ 965 mil.
Principais setores privados afetados:
- Agricultura: R$ 1,3 bilhão em prejuízos;
- Pecuária: R$ 165,3 milhões em prejuízos;
- Indústria: R$ 255,5 milhões em prejuízos;
- Comércios locais: R$ 127,5 milhões em prejuízos;
- Demais serviços: R$ 84,5 milhões em prejuízos.
A CNM que acompanha diariamente a situação, reforça que os dados são parciais, tendo em vista que as gestões locais enfrentam dificuldades de inserir as informações nos sistemas.